Ferramentas dos Orixás; Chaveiros com ferramentas de Orixás.
Chaveiros de imagens de orixás
Chaveiros com ferramentas de orixás
Pulseiras de orixás
As Chaveiros de Orixás tem 45mm de altura e cristais Swarovski.
Xaxará do Omolu R$ 20.00
40mm x 10mm |
Adaga de Iansã R$ 20.00 40mm x 15mm |
Oxê de Xangô R$ 20.00 50mm x 30mm |
Abebê de Oxum R$ 20.00 35mm x 24mm |
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Ofá de Oxossi R$ 20.00 40mm x 50mm |
Abebê de Iemanjá R$ 20.00 33mm x 25mm |
Espada de Ogum R$ 20.00 50mm x 15mm |
Opaxorô de Oxalá R$ 20.00 50mm x 17mm |
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Pilão de - Oxaguiã R$ 20.00 40mm x 10mm |
Chaveiro Exú R$ 20.00 45mm x 20mm | ||
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Os orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda o seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários. Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, cada orixá foi também associado a um santo católico, devido à imposição do catolicismo aos negros. Para manterem os seus deuses vivos, viram-se obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.
Oxalá é o deus da vida, uma das divindades superiores que compõe a Santíssima Trindade como filho do Criador, Olórum, o Deus supremo. Nesse sentido, é também denominado Obatalá. Rei dos Orixás, preside a regeneração, a transformação e o aperfeiçoamento. Sincretizado como o Sr do Bonfim, este Orixá é representado em duas formas: Oxalufan e Oxaguian. Oxalufan é o Oxalá velho, bondoso, que o peso dos anos fez com que suas costas se curvassem. Oxaguian é o Oxalá guerreiro,cheio de vitalidade, símbolo da mocidade, às vezes sincretizado como Menino Jesus. Sua indumentária é saia e blusa branca, coroa de rei, corações prateados pendurados na cintura. Sua comida é ebô de milho branco e acaçá insossos, pois este Orixá não come sal. Seu dia é a sexta-feira, seu dia de festa, 29 de junho e sua saudação Epa Babá.
Iemanjá, cujo nome significa “mãe cujos filhos são peixes ” é a rainha das águas. É conhecida também pelos nomes de Janaína, Sereia do Mar e Princesa de Aiucá. Orixá de rios e correntes, é considerada também como responsável pela gestação e procriação.É uma das três divindades da Santíssima Trindade da Umbanda.Devido ao sincretismo, foi associada a N.S. da Conceição e N.S. da Glória, entre outras, e o dia consagrado a ela é 8 de dezembro, se está sincretizada com a primeira santa, ou 15 de agosto, se está associada à segunda santa. Entretanto, na umbanda também é costume homenagear Iemanjá na virada de ano, sobretudo nas cidades à beira mar como Rio de Janeiro e Santos e Niterói.Sua saudação é Odôiá.É representada com saia azul e blusa branca com coroa na cabeça.Sua comida preferida é o ebô de milho branco com mel, arroz, angu, peixes brancos, etc.
Exú ou Esú (em Yorubá) é a divindade da fertilidade ("Crescei e multiplicai-vos"). É o regulador do cosmos, aquele que esteve no nosso planeta desde o princípio, que coloca barreiras e traça os caminhos a serem seguidos. Erradamente comparado ao Diabo Católico no Brasil, Exú é, na verdade, o intermediário entre os seres humanos e o mundo astral. Segundo Olga Cacciatore em Dicionário dos Cultos Afro-Brasileiros, ele é "o elemento dinâmico de tudo o que existe e o princípio da comunicação e expansão. É também o princípio da vida individual". Não é dele a responsabilidade de decidir sobre o certo ou o errado do que lhe é pedido pelos seres humanos, já que a estes foi dado o livre-arbítrio. Tamanha é a importância de Exú em suas funções de contato entre o real e o supra-real, que é este o responsável em transmitir a resposta dos orixás ao Babalorixá na leitura de Búzios, assim como é dele a função de abrir caminho para a entrada dos "eguns" no reino dos mortos e iniciar qualquer cerimônia, trabalho ou festa nos cultos afro-brasileiros. Mensageiro dos orixás, elemento de ligação entre os homens e as divindades; guardião das casas de candomblé, dono das ruas e dos lugares de passagem (portas, encruzilhadas...). Vital, malicioso, brincalhão e insolente, tem que ser muito respeitado: nada se faz sem ele e sempre é a primeira divindade a receber oferendas e louvações.
Xangô é um dos filhos de Iemanjá e marido de Iansã, Obá e Oxum. Orixá forte e poderoso, é viril e atrevido e, como é sincretizado como São Jerônimo, amante da justiça.Governa o raio e o trovão e talvez seja por isso que a indumentária que o representa seja feita nas cores vermelho e branco.Além disso, leva na mão um machado de cobre denominado oxê. Seu dia de festa é o dia de São Jerônimo, 30 de setembro, seu dia da semana é quarta-feira, e sua comida favorita, caruru. É saudado pela expressão Kauô Kabiecile.
Iansã divindade feminina de temperamento dominador e apaixonado é considerada guerreira por causa de sua grande coragem. Uma das esposas de Xangô é rainha dos ventos, dos raios, dos trovões e do fogo. É o único orixá capaz de enfrentar e dominar os eguns, ou seja, os espíritos e almas dos mortos que voltam à Terra em determinadas circunstâncias. É representada vestida de saia vermelha ou vermelha e branco com muitos acessórios e adereços vermelhos além de espada de cobre, sua comida é o carajé, amalá, arroz, milho branco e feijão fradinho.Seu dia da semana é quarta-feira, sua saudação Epahei!. Considera-se o 4 de dezembro como o seu dia de festa de Iansã que foi sincretizada com Santa Bárbara.
Oxum é Orixá feminina das águas doces, uma das esposas de Xangô. Exerce o poder da fecundidade e é responsável pelo sucesso ou não dos empreendimentos.As mulheres costumam invocá-la para resolver suas questões sob o apelido de “Minha Mãe Feiticeira”. É vaidosa, ciumenta e gosta de ser presenteada com perfumes e bijuterias.Sua festa depende do santo sob o qual é sincretizada: N. S. Das Candeias, na Bahia o dia é no 2 de fevereiro e N. S Conceição, no Rio de Janeiro é no dia 8 de dezembro. Suas vestes são da cor amarelo e branca, com pano amarelo às costas, segurando nas mãos uma espada e um abebé de latão.Seu dia é sábado, sua comida favorita o omolucum e sua saudação Eri ierê ô.
Ogum é um Orixá masculino, que governa a guerra, as armas, as demandas e os metais. Sincretizou-se com São Jorge no Rio, onde é festejado no dia 23 de abril e com Santo Antônio na Bahia, sendo ali sua festa realizada em 13 de junho.Veste calça e saia azul escuro, capacete e espada de metal, seu dia da semana é quinta-feira.Adora feijões preto e fradinho, inhame e acarajé. É recebido pela expressão Ogunhê.
Oxóssi é o orixá da caça que chefia a linha de caboclos e caboclas, entre eles Urubatá, Araribóia, Caboclo das Sete Encruzilhadas, Cabocla Jurema, etc. Ele é símbolo da vegetação, protetor das causas difíceis, guardião dos alimentos e remédios.No Rio de Janeiro e Porto Alegre é sincretizado com S. Sebastião e festejado por isso em 20 de janeiro;na Bahia é sincretizado com S. Jorge, cujo dia de festa é 23 de abril.Seu dia da semana é quinta feira, sua comida predileta o axoxó, feijão fradinho torrado, inhame e arroz.Sua roupa é azul e verde no candomblé e na Umbanda verde.Usa ainda um capacete de metal prateado, couraça prateada e na mão leva um arco e flecha denominado ofá além de um iruquerê, espécie de cabo de madeira, osso ou metal com uma cauda de cavalo presa.É saudado com a expressão Okê.
Omulú também conhecido como Obaluaiê velho é um orixa que oferece aos seus filhos poderes de decisão para enfrentar os momentos mais difíceis, além de possuir interesse forte pelo misticismo e tudo o que é oculto. Em algumas tribos africanas, Omulu é conhecido como o Obaluaiê velho, mas também como o deus da doença, muito temido nos cultos. Ele é considerado o médico dos pobres e atende as pestes em geral. Segundo sua historia, ele teria sido criado por Iemanja numa gruta, pois sua mãe Nanã o havia abandonado por ter muitas feridas pelo corpo. Omulu é conhecido ainda como rei das terras santas e dos cemitérios.
Oxaguiã é apontado como o aspecto jovem de Oxalá. Oxaguian, "o moço", na sua forma "guerreira" de Oxalá. Orixá do dinamismo e movimento construtivo. Seu domínio são as lutas diárias por sustento e trabalho e a paz. Oxaguian incentiva o trabalho e a superação. É o provedor, é o guerreiro da paz. Nunca entra numa batalha para perder, sempre ganhando suas lutas e superando quaisquer obstáculos. Os filhos de Oxaguian são valentes, guerreiros, combativos, geniosos, intuitivos , são instáveis, têm caráter romântico e são sensuais, não desprezam o sexo e cultivam o amor livre. Gostam profundamente da vida, são faladores e brincalhões. Ao mesmo tempo são idealistas, defensores dos injustiçados, dos fracos e dos oprimidos.
Logum Edê é um dos Orixás mais elegantes, sofisticados e tem uma vida bastante social. Logum Edê combina a vaidade e a beleza com muito luxo. Ele é considerado o príncipe de Ijexá, terras dos Orixás. Logum Edê vive seis meses na terra, alimentando-se de caças e outros seis meses na água, alimentando-se de peixes. Os filhos deste Orixá procuram sempre a estabilidade financeira, pois assim conseguem realiazar todos seus desejos de consumo. Extrovertidos e elegantes, adoram fazer e receber elogios e sempre estão cercados de muitos amigos. Como possuem um gênio um tanto imprevisível, não gostam de ser incomodados, muito menos criticados. Mas têm como características marcantes a sinceridade, a simpatia e a vaidade.
Nanã. A Deusa mais velha entre todos os Orixás. Sua atitude costuma ser severa, mas é determinada naquilo que se propõe a fazer. Também costuma agir sempre com rigor na hora de tomar decisões. Este Orixá oferece segurança e jamais aceita uma traição. Conforme a tradição afro-brasileira, Nanã além de ser a mais antiga das divindades, foi também a primeira esposa de Oxalá. A mais velha deusa da água está associada às pessoas idosas, à maternidade e seu elemento principal é a lama, o lodo dos rios e dos mares. Como possui um temperamento rígido e não tolera desobediência, é capaz de castigar com a intenção de educar. Nas cerimônias da umbanda é conhecida como vovó. As pessoas consideras filhas de Nanã são geralmente calmas, sérias e introvertidas. Seguras e equilibradas em tudo o que fazem, gostam de ajudar as pessoas, agindo com gentileza e muita dignidade. Quando precisam desenvolver algum trabalho, mesmo que exija rapidez, sabem usar da paciência como se tivessem todo o tempo do mundo para sua execução.
Ewá é a divindade do canto, das coisas alegres e vivas. Dona de raro encanto e beleza, é considerada como a Rainha das mutações, das transformações orgânicas e inorgânicas. É o Orixá que transforma a água de seu estado liquido para o gasoso, gerando nuvens e chuvas. Está ligada à mutação dos animais e vegetais. Ela é o desabrochar de um botão de rosa; é a lagarta que se transforma em borboleta; é a água que vira gelo e o gelo que vira água; faz e desfaz, num verdadeiro balé da Natureza. A força natural Ewá é ligada também à alegria, dividindo com Vungi (Ibeji) a regência daquilo que se chama ou se tem como feliz. Está presente nas coisas e nos momentos alegres, que têm vida.
Ossaim é um orixá diretamente ligado às florestas. A diferença é que ele é uma divindade que tem o domínio das ervas e o poder da cura, enquanto que Oxóssi está relacionado à alimentação. Por ter a responsabilidade de proteger o conhecimento científico e a Medicina, Ossaim é o patrono dos profissionais que trabalham na área da saúde. As pessoas consideras filhas deste Orixá, num momento de necessidade nao gostam de pedir ajuda. São muito orgulhosas, embora cordiais e dedicadas aos amigos. Seus desejos são sempre realizados, pois lutam com todas as forças para alcançar seu ideal. Como são muito equilibradas, sabem controlar os nervos para não se envolver em problemas.
Obá é um Orixá ligado à água, guerreira e pouco feminina. As suas roupas são vermelhas e brancas, usa um escudo, uma espada e uma coroa de cobre. 0 tipo psicológico dos filhos de OBA, constitui o estereotipo da mulher de forte temperamento, terrivelmente possessiva e carente, é mulher de um homem só, fiel e sofrida. São combativas, impetuosas e vingativas. Obá é a mulher consciente do seu poder, que luta e reivindica os seus direitos, que enfrenta qualquer homem – menos aquele que tomar o seu coração. Ela abraça qualquer causa, mas rende-se a uma paixão. Obá é a mulher que se anula quando ama. Obá filha de Iemanjá e Oxalá.
Oxumaré (Òsùmàrè) é o orixá de todos os movimentos, de todos os ciclos. Se um dia Oxumaré perder suas forças o mundo acabará, porque o universo é dinâmico e a Terra também se encontra em constante movimento. Imaginem só o planeta Terra sem os movimentos de translação e rotação; imaginem uma estação do ano permanente, uma noite permanente, um dia permanente. É preciso que a Terra não deixe de se movimentar, que após o dia venha a noite, que as estações do não se alterem, que o vapor das águas suba aos céus e caia novamente sobre a Terra em forma de chuva. Oxumaré não pode ser esquecido, pois o fim dos ciclos é o fim do mundo.